Operação Contenção: o fim de Japinha do CV e a vitória contra o crime no Rio

Operação Contenção: o fim de Japinha do CV e a vitória contra o crime no Rio

Operação Contenção: o fim de Japinha do CV e a vitória contra o crime no Rio

Nas ruas movimentadas dos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, uma operação policial transformou o caos em um marco de coragem e determinação. Na última terça-feira (28), a Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou a Operação Contenção, reunindo cerca de 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar para conter o avanço territorial do Comando Vermelho (CV). Entre os alvos, destacava-se a mulher conhecida como “Japinha do CV”, ou “Penélope”, apontada como uma das principais combatentes da facção. Em um confronto intenso, ela resistiu à abordagem policial, atirando contra os agentes, e acabou atingida no rosto, morrendo no local. Essa ação não só cumpriu cerca de 100 mandados de prisão, mas também representou um golpe duro contra o crime organizado, trazendo um sopro de alívio para comunidades que há anos sofrem com a violência.

Enquanto as autoridades celebram o resultado como um avanço significativo na luta pela segurança, a operação revelou histórias humanas por trás das estatísticas. A irmã de Penélope fez um apelo emocionante nas redes sociais, pedindo que parassem de compartilhar imagens do corpo da criminosa, destacando o sofrimento da família. “Pessoal, aqui é a irmã da Penélope. Entrem no Instagram dela pra postar essa mensagem, por favor parem de postar as fotos dela morta, eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu ela, informando que o perfil seria usado para homenagens. Esse gesto de compaixão em meio ao turbilhão lembra que, mesmo em batalhas contra o crime, há espaço para empatia e respeito, inspirando jovens a valorizarem a paz e a união comunitária.

No balanço final, atualizado na quinta-feira (30), a operação registrou 121 mortos, incluindo 54 corpos encontrados no dia e outros 63 localizados por moradores em uma área de mata no Complexo da Penha. Entre as vítimas, quatro policiais – dois civis e dois militares – deram suas vidas pela causa. Considerada a mais letal da história do país, a ação mirou criminosos de outros estados, como membros do CV vindos do Pará, e marcou um ponto de virada. Para o governo fluminense, esse foi um passo essencial para restaurar a ordem e oferecer um futuro mais seguro, incentivando a juventude a sonhar com bairros livres do medo e cheios de oportunidades.

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